As memórias...
by Andreia Lopes
Já se passaram quase 3 semanas que voltamos mas algumas coisas ficaram por partilhar convosco.
Vamos falar de família mas não a nossa família, as pessoas com quem convivemos diarimente.
Provavelmente alguns pensaram porque pessoas que não nos conhecem, que não sabem os nossos gostos, que não sabem como somos a nivel de personalidade, aceitam que entremos nas suas casas e façamos parte da sua família durante algum tempo. É um encontro às cegas...
Essas questões surgiram então ganhei coragem para fazer uma pequena entrevista à host family na qual eu estava integrada.
As perguntas foram muito simples mas durante a entrevista, outras dúvidas e curiosadades foram aparecendo e eu não pensei duas vezes em perguntar.
Lembrando que a nossa "mãe" era advogada no entanto não exercia a sua profissão porque lidar com estudantes ocupava uma grande parte do seu tempo.
Vamos lá às perguntinhas:
-Porque aceitam pessoas de diversos países?
Resposta: "Adoramos conhecer jovens de outros países porque amamos conhecer culturas novas, por isso já aceitamos jovens de mais de 15 países na nossa casa".
Esta resposta convenceu-me porque nos dois meses que lá estivemos, cruzamo-nos com outras nacionalidades. Mal chegamos, encontramo-nos com duas japonesas, entretanto elas foram embora e vieram duas italianas e mais tarde chegou uma outra italiana e uma semana depois recebemos uma coreana. Nesse momento estavamos 12 pessoas na mesma casa, contando com a família.
-Porque só aceitam pessoas do sexo feminino?
Resposta: "Sempre gostamos mais de meninas mas uma vez aceitamos meninos para ver a diferença e continuamos a preferir meninas porque um simples motivo, os rapazes comem mais mas as meninas gastam mais papel higiénico que é mais barato que a comida por isso escolhemos sempre meninas agora."
-Quais os problemas mais frequentes?
Resposta: "Normalmente não existem muitos problemas, já tivemos grupos que não gostavam uns dos outros e depois fica um ambiente aborrecido e não é o que pretendemos."
-Qual é a maior dificuldade que existe no que se trata em organizar tudo para os jovens?
Resposta: "O maior problema é quando os jovens vem em épocas de frio, eu consigo lavar a roupa mas para secar a roupa de tanta gente torna-se complicado. Preparar as refeições por vezes torna-se complicado porque são muitas pessoas e nem sempre sei o que devo fazer."
-Qual é a melhor parte de aceitar pessoas?
Resposta: "A parte boa é que conhemos jovens diferentes, com pensamentos e maneiras de ser diferentes e eles ensinam-nos coisas sobre o seu país da mesma maneira que nós damos a conhecer o sitio onde vivemos e os nossos costumes."
A verdade é que nunca pensamos que 2 meses passariam a correr...
Hoje olho para trás e digo que deveria de ter aproveitado mais, não falo em sair mas sim aproveitar mais momentos com a nossa host family.
Quando fomos para a Irlanda, muitos de nós não choraram mas quando voltamos para Portugal, no momento da despedida, custou imenso para a maioria.
Hoje matamos as saudades daqueles dois meses com as fotos e vídeos que fomos fazendo.
Já se passaram quase 3 semanas que voltamos mas algumas coisas ficaram por partilhar convosco.
Vamos falar de família mas não a nossa família, as pessoas com quem convivemos diarimente.
Provavelmente alguns pensaram porque pessoas que não nos conhecem, que não sabem os nossos gostos, que não sabem como somos a nivel de personalidade, aceitam que entremos nas suas casas e façamos parte da sua família durante algum tempo. É um encontro às cegas...
Essas questões surgiram então ganhei coragem para fazer uma pequena entrevista à host family na qual eu estava integrada.
As perguntas foram muito simples mas durante a entrevista, outras dúvidas e curiosadades foram aparecendo e eu não pensei duas vezes em perguntar.
Lembrando que a nossa "mãe" era advogada no entanto não exercia a sua profissão porque lidar com estudantes ocupava uma grande parte do seu tempo.
Vamos lá às perguntinhas:
-Porque aceitam pessoas de diversos países?
Resposta: "Adoramos conhecer jovens de outros países porque amamos conhecer culturas novas, por isso já aceitamos jovens de mais de 15 países na nossa casa".
Esta resposta convenceu-me porque nos dois meses que lá estivemos, cruzamo-nos com outras nacionalidades. Mal chegamos, encontramo-nos com duas japonesas, entretanto elas foram embora e vieram duas italianas e mais tarde chegou uma outra italiana e uma semana depois recebemos uma coreana. Nesse momento estavamos 12 pessoas na mesma casa, contando com a família.
-Porque só aceitam pessoas do sexo feminino?
Resposta: "Sempre gostamos mais de meninas mas uma vez aceitamos meninos para ver a diferença e continuamos a preferir meninas porque um simples motivo, os rapazes comem mais mas as meninas gastam mais papel higiénico que é mais barato que a comida por isso escolhemos sempre meninas agora."
-Quais os problemas mais frequentes?
Resposta: "Normalmente não existem muitos problemas, já tivemos grupos que não gostavam uns dos outros e depois fica um ambiente aborrecido e não é o que pretendemos."
-Qual é a maior dificuldade que existe no que se trata em organizar tudo para os jovens?
Resposta: "O maior problema é quando os jovens vem em épocas de frio, eu consigo lavar a roupa mas para secar a roupa de tanta gente torna-se complicado. Preparar as refeições por vezes torna-se complicado porque são muitas pessoas e nem sempre sei o que devo fazer."
-Qual é a melhor parte de aceitar pessoas?
Resposta: "A parte boa é que conhemos jovens diferentes, com pensamentos e maneiras de ser diferentes e eles ensinam-nos coisas sobre o seu país da mesma maneira que nós damos a conhecer o sitio onde vivemos e os nossos costumes."
A verdade é que nunca pensamos que 2 meses passariam a correr...
Hoje olho para trás e digo que deveria de ter aproveitado mais, não falo em sair mas sim aproveitar mais momentos com a nossa host family.
Quando fomos para a Irlanda, muitos de nós não choraram mas quando voltamos para Portugal, no momento da despedida, custou imenso para a maioria.
Hoje matamos as saudades daqueles dois meses com as fotos e vídeos que fomos fazendo.
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