Aprendizagem colaborativa: Exemplos Práticos de Atividades Criativas
by Professor Mário Silva
Foi com um misto de excitação e receio que entre 20 e 25 de março participei numa formação para professores, em Florença, intitulada “Collaborative Learning: Practical Examples of Creative Activities (in Italy)”
Só o nome da cidade que me acolheu já era
motivo para a excitação, mas o poder partilhar experiências e assimilar novos
conhecimentos e modos de atuar com outros docentes, de outras nacionalidades,
ainda fazia exaltar todo o entusiasmo por tudo o que me esperava. Porém, toda
esta nova experiência e realidade, nunca antes vivida, nos moldes em que se me
apresentava, causava, também, alguma inquietação…
Agora que já passou, posso afirmar sem hesitação: Valeu a pena!
Agora que já passou, posso afirmar sem hesitação: Valeu a pena!
A cidade é maravilhosa, as pessoas que
conheci foram espetaculares, as aprendizagens foram revigorantes e marcantes! E
quando digo revigorantes, não é só pelas novas aprendizagens efetuadas, mas também
pela satisfação de confirmar que muitas das estratégias e métodos ali enunciados
são já utilizados no Centro de Educação Integral!
Esta formação forneceu ideias para
planificar, criar e implementar aulas mais divertidas e cativantes, promotoras
de colaboração e envolvimento dos alunos. Foram apresentados uma variedade de
textos e fontes audiovisuais baseadas no mundo real, que exemplificaram
estratégias para envolver os alunos numa aprendizagem ainda mais ativa.
Toda a formação em ensino colaborativo, reforçou
o facto da aprendizagem estar alavancada nos interesses dos alunos, pois esse
interesse é a base da motivação, tirando partido da música, da pintura, do desenho,
da escultura, da fotografia, do vídeo, do cinema, do design, da arquitetura,
enfim, de tudo o que faça crescer o sentido estético de cada um de nós.
As tarefas podem iniciar-se de forma
individual, mas haver uma partilha e interajuda, em pares, em pequenos grupos
(3/4 elementos), em equipas (metade da turma, por exemplo) ou mesmo toda a
turma. Toda a participação deve ser gerenciada de acordo com as diferentes
realidades, clarificando regras e papéis de cada um, fomentando a interação
ativa e a discussão sobre tópicos específicos, valorizando a
colaboração/cooperação, a criatividade, a comunicação e o pensamento crítico,
aptidões tão essenciais na sociedade do Séc. XXI.
Todos os exemplos apresentados durante a
formação centraram-se na realidade italiana, mais concretamente em cinco das
suas cidades mais visitadas: Palermo, Nápoles, Roma, Milão e Veneza. A partir
delas, enquanto íamos reforçando as nossas competências sobre como gerenciar as
atividades em sala de aula, tivemos oportunidade de conhecer melhor o modo de
vida italiano – a sua cultura, pessoas, lugares, história, costumes e
gastronomia, tudo em inglês – reforçando, também, as competências de cada um de
nós ao nível da compreensão e fluência oral desta língua, tão fundamental nos
dias de hoje.
Foi uma semana intensa, muitíssimo
gratificante e muito significativa em termos de partilhas educativas e que
todos os professores deveriam ter periodicamente. Após tantos anos de ensino,
sinto que devo valorizar ainda mais tudo o que esta semana me proporcionou,
pois estas experiências só enriquecem quem tem a oportunidade de as viver.
Como cereja em cima do bolo, o passeio, no dia 26 de março, pela região toscana, visitando Pisa, San Gimignano (ai os gelados daqui!!!) e Siena foi realmente algo maravilhoso, pela beleza das localidades e pelo património que apresentam!
Como cereja em cima do bolo, o passeio, no dia 26 de março, pela região toscana, visitando Pisa, San Gimignano (ai os gelados daqui!!!) e Siena foi realmente algo maravilhoso, pela beleza das localidades e pelo património que apresentam!
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